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11.5.11

É confuso.

Olha, assim fica meio difícil. Difícil mesmo.

Essa coisa de não saber o que vai acontecer, eu não gosto muito dela. Para falar a verdade, eu não gosto nada, nada dela. É tão ruim ficar o tempo todo se limitando, se controlando e talvez, inutilmente se equilibrando em uma corda bamba chamada "vida".

Esperamos demais, esperamos o tempo todo. Aqui, ali, agora ou depois. Tanto faz, o fato é que esperamos um tempo absurdo para conseguirmos ou descobrirmos o que realmente nos espera. É injusto a vida ter um controle sobre a gente e não acho que exista uma justificativa muito boa para isso.

Para viver moderamente "bem" é preciso segurar firme, é preciso aguentar até o ultimo fio de cabelo, é preciso compartilhar, sentir e provavelmente se obrigar a seguir em frente quando tudo começa a desmoronar e não exista outro jeito a não ser largar tudo e começar novamente. Em volta disso tudo, coloca um pouquinho de amadurecimento para reconhecer as coisas boas, os momentos marcantes e para valorizar cegamente um pouquinho de amor que nos resta.

Ah, essa vida toda complicada e travessa. Adora brincar com a gente, nos agarra como se fossemos brinquedos. Ela é a criança de cinco anos que agarra o seu brinquedo favorito e não nos larga nem para tomar banho.

Essa coisa que chamamos de vida é também a única coisa que nos resta e nos da motivação, ela faz despertar o mesmo sentimento várias vezes e incrivelmente por várias pessoas, mas talvez o problema não seja somente dela.

Pude perceber, a vida tem a sua estrada, o seu caminho, mas somos nós que desviamos dele. Ela somente será cruel com quem a desafia, mas sempre irá nos mostrar que necessitamos sentir e até mesmo fugir do caminho para decobrir que o sentido dela não é como se estivesse ali traçado ou escrito em um simples pedaço de papel.

E eu não entendo o porquê disso, desse processo louco que ela nos proporciona que mais parece uma tortura cada dia que passa. Mas sei que sobreviver não é fácil e tentar entender a vida com certeza não é a coisa mais simples do mundo.

                                                                                                          - Yasmin Back

1.5.11

Sunday morning.

Hoje é domingo e como diz o ditado: "É pé de cachimbo". Não sei se esse cachimbo é de ouro e nem sei se bate no touro, mas eu aprecio o domingo mesmo assim.

Ah, eu adoro o domingo. Para falar a verdade, eu adoro manhã de domingo. Esteja ela chuvosa, ensolarada ou apenas nublada.

Parece loucura, mas eu realmente acho bom acordar cedinho nesse dia, não todas as vezes é claro. Dormir é bom, dormir é bom até demais. Mas sinceramente, o que seria da manhã de domingo se eu não parasse para simplesmente descrevê-la?

Vamos lá: Eu adoro o ver a maneira como o sol nasce, adoro ouvir a maneira como os passaros cantam com empolgação lá fora, adoro ouvir o som do silêncio enquanto todos dormem e a casa permanece quietinha, quietinha, como se ela fosse só minha. Eu adoro saber que há qualquer momento minha mãe acordará e irá preparar um café quentinho. Adoro tomar esse café quentinho assistindo TV ou simplesmente fazendo companhia para mamãe.

O domingo é cheio de tradições, pelo menos no meu caso. Há domingos que não são aproveitados dessa maneira, mas ainda sim não deixa de ser um dia bom. Aquele dia preguiçoso que te deixa mole para aguentar a segunda-feira brava no dia seguinte.

Aquele domingo que é aproveitado junto com a família. Claro, o famoso domingo em família.  O domingo tedioso, o domingo que não passa nada empolgante na programação da TV.  O domingo que, às vezes, é simplesmente ignorado e desejado que passe de uma vez. O domingo que trás uma nostalgia que invade o peito.

Eita domingo complicado.

                                                                                                          - Yasmin Back