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20.8.13

Talvez...

Talvez seja melhor falar. Talvez seja melhor gritar. Talvez seja melhor escrever. Talvez seja melhor esquecer.

Falar, gritar, escrever ou esquecer? É melhor viver na dúvida ou deixar acontecer? Talvez seja melhor escutar. Talvez seja melhor explicar, encontrar, voltar. Não! Voltar não dá, o tempo não deixa, o tempo não permite. Tudo mudou, não mudou?

Acho mesmo que a gente vive na dúvida ou apenas tenta viver numa boa. Nesse tempo aprendi a me entregar, deixar levar, sem parar para pensar muito. Não importa para o que seja, não importa o que tem sobre a mesa. Aquelas cartas, aquele jogo, já cansei. Deixei pra lá.

Encontrei outra brincadeira, aquela velha e conhecida de amar e ser amada. Você sabe como é, sabe como funciona. Até para se manter com o pé no chão é preciso andar. É preciso caminhar, explorar, se arriscar. Fazer o quê? Não sou eu que dita as regras do jogo. Não sou eu que diz que para recomeçar, devemos pelo menos levar alguns tombos no meio do caminho. Veja bem... Eu jamais disse que era um jogo limpo.

Se você tiver coragem, vai ver que vale muita coisa. A parte bacana é o mistério de não saber o que é que tem na próxima curva, mas é preciso acreditar se você quer chegar ao seu destino. Destino esse que apavora, arrepia os pelos do corpo. O destino deixa claro que nada do que fazemos na vida é em vão. Porém, do que adianta se arriscar se você não sabe ser sincero?

Dizem os mais velhos que nós precisamos acreditar mais em nós do que em qualquer outra pessoa. Ninguém se culpa por nada, mas todo mundo levanta, grita e aponta o dedo para o próximo. Olha, não foi ele, não foi ela, não foi você... Você sabe - e sabe muito bem - que, às vezes, não existem culpados. Às vezes, não deixam a culpa chegar para não sofrer com o peso que ela tem.

Veja bem, preste atenção. Falar, gritar, escrever ou esquecer? Voltar não dá, eu já te disse. O tempo não permite, mas revela os próximos caminhos, revela qual é a próxima fase. Tem gente que até já sabe, que pra chegar até lá é preciso não deixar rastros.

Tudo mudou, não mudou?

Mudou. Mas no que você se transformou?