Descobri recentemente que tenho um péssimo hábito: Procrastinar.
Acho que faço dele o meu hábito favorito, já que eu funciono dessa forma. Eu sempre deixarei para depois o que eu posso fazer agora. Como por exemplo esse post. Há algum tempo atrás eu queria muito mudar o layout do blog e deixá-lo mais receptivo para quem viesse aqui dar uma olhadinha nos meus escritos. Pedi ajuda para uma das pessoas mais importantes da minha vida: Minha melhor amiga. Óbvio que a nossa afobação não deu muito certo, mas a verdade é que eu não me importo. Uma coisa levou à outra e então eu acabei prometendo que iria fazer um post exclusivo para ela.
Eu não sei direito como eu posso começar a falar sobre a Lais, sobre nós duas e a nossa amizade nada normal. De qualquer forma, vocês precisam estar cientes que, apesar de eu ter prometido esse post para ela eu não vou negar o quanto eu enrolei para fazê-lo. Fiquei à pensar sobre as palavras certas a serem ditas aqui, pois conheço a Lais já fazem praticamente cinco anos. Nós duas sustentamos uma amizade muito forte e a nossa história é longa, mas eu tentarei ser breve.
É normal as pessoas hoje em dia terem amigos virtuais. Fazer a amizade crescer até chegar ao ponto de você ter vontade de ter essas amizades por perto o tempo inteiro. É claro que a internet é um meio de tornar as coisas fáceis, mas você jamais vai poder atravessar a tela de um computador e abraçar o seu amigo ou sua amiga.
Eu passei muito tempo desejando que muitas pessoas estivessem do meu lado. A Pê (Lais) é uma delas, pois nossa amizade cresceu tanto que hoje somos melhores amigas. Passamos por situações semelhantes, enfrentamos muitas barras juntas e então nossa amizade além de ser virtual, um dia se tornou real.
A Pê mora a pelo menos 2h de viagem da minha casa. Não é como se ela estivesse em outro estado como outras amigas que tenho perdidas por esse Brasil. Não tive a mesma sorte de vê-las pessoalmente ainda. Entre nós duas, não é uma distância tão grande, mas aprendemos a lidar com esse tipo de coisa numa boa.
Fui passar alguns dias na casa da Pê semana passada. Diferenças sempre vamos ter, manias nunca vamos perder. Não sei explicar o quanto uma amizade desse tipo é valorizada por mim, mas posso afirmar com certeza que a tenho guardada no peito. E porque ter segredos, risadas, sonhos, brigas, ciúmes, brincadeiras, apelidos, fases... É normal e é completamente real. Tudo isso é importante e nunca deixou de ser porque eu serei sempre feliz por ter pessoas queridas comigo, pois sem elas a vida seria uma porcaria.
E vamos combinar, de fácil a vida não tem nada, mas quando se tem a companhia de pessoas que você ama, tudo será no mínimo mais suportável. É importante ter pessoas que entendem o seu ponto de vista e que está sempre em sintonia com o que você pensa. Estar feliz por você e te aceitar da sua maneira. Tudo isso é bom.
Então eu não vou ficar falando sobre os valores da amizade verdadeira, nem do quanto ela é essencial porque ninguém aqui sofre de retardo duplo. Todo mundo sabe da importância disso e então, se você tem algum amigo que pode confiar e amar sem medo, também sabe que palavra nenhum descreverá a importância do sentimento que vocês compartilham.
Amizade é mesmo o que dizem: Todas as formas belas de amor. E o amor, nunca muda.
Eu te amo, Pê. Hoje e sempre. ♥