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30.9.11

Changes.

"Quem não arrisca não petisca. Não há ação que não traga risco implícito, mas ninguém alcança o sucesso sem enfrentar o desafio que é viver." - Eugênio Mussak

De repente bateu aquela vontade de mudar, não só a aparência, o nome do blog, os móveis, mas dentro de mim. Eu sempre acreditei que as pessoas não mudam. Eu ainda acredito nisso, porque sinceramente ninguém muda de caráter de uma hora para outra. Ele se mantém intácto e eu acredito que existem apenas coisas mutáveis, coisas concertáveis...

Digamos que esse assunto não é lá muito fácil de ser explicado e compreendido. É assustador e é sempre o assunto que as pessoas evitam. Poucos gostam de mudanças, poucos são aqueles que se dão bem com elas. Eu particularmente sempre fui uma pessoa que adora as coisas como são, mas ultimamente aprendi a apreciar as mudanças. Ultimamente ando querendo fazê-las.

Ninguém se mantém a mesma pessoa sempre. Não somos mais as mesmas pessoas que eramos ontem.
O tempo passa sem piedade e com ele percebemos como tudo vai se perdendo para dar lugar às coisas novas que vão chegando aos pouquinhos.

Quem me conhece sabe que tudo de novo que eu começo a fazer acaba dando errado, por isso me mantenho em uma linha que não me permite mudar por medo de errar.
Eu sei, não foi tão de repente essa vontade de querer mudar. Eu venho pensando nisso há tanto tempo que comecei a somar as coisas boas e as ruins de acordo com essa vontade.

Eu nunca sei dizer quando é que as vontades nascem, mas sei dizer que elas começam a ficar visíveis e palpáveis diante de mim de acordo com o modo que vou vivendo minha vida. Eu percebi que mudar hábitos, móveis, pensamentos não fazem de mim uma pessoa instável. Mudar é bom, mudar é um modo de aprender a lidar com o que a vida nos dá.

Não deixarei de ser a pessoa com personalidade forte que eu realmente sou. É claro que eu devo me firmar em algo, mas eu sou tão jovem e pedir para eu ter paciência é algo fora de questão. Eu não possuo paciência. Eu tenho curiosidade. Curiosidade de saber o que as pessoas irão dizer quando notarem a diferença da pessoa que eu fui e a que estou me tornando.

Tenho curiosidade de saber se irei ser julgada por isso de uma maneira boa ou ruim. Tenho curiosidade de saber se isso é apenas mais uma das minhas teorias baratas ou se é algo bom que está para acontecer. 
A questão, colega, é que não devemos nos sentir presos só porque algum mané disse que mudar é algo incerto. Esse mané não está errado, é claro, mas o fato é que nunca saberemos se não experimentarmos. Se não arriscarmos. 

Apesar de criarmos a ideia de que somos sempre as mesmas pessoas, não quer dizer que realmente somos. Se quiser tirar a prova disso, pegue uma foto sua antiga e uma atual. Perceba a diferença, note como os traços mudaram, note como o tempo agiu sobre você, sobre sua vida, sobre suas atitudes e pensamentos.

Um garoto de 5 anos odeia garotas, assim como as garotas dessa idade os odeiam também. Após cinco anos, notamos a diferença nessas crianças e vemos como o interesse muda. Trocar a cor do cabelo, trocar a roupa, o carro, o velho pelo novo, o azul pelo rosa, uma cidade por outra... Tudo isso faz parte. 

Tudo isso é aceitável, mas quando o assunto é sobre nós e nossa maneira de pensar, as pessoas se acham no direito de apontar o dedo e dizer que você mudou e deixou de ser o que era, quando na verdade você apenas adquiriu mais personalidade e amadurecimento.

A questão é que não precisamos ser desvalorizados, julgados por mudar nossos pensamentos, opiniões. Não. Não é nada disso, colega. E o que me fez enchergar essas coisas, foi uma pequena frase do querido Mário Quintana:  "Não me envergonho de mudar de idéia, não me envergonho de pensar."

Isso me fez acreditar que eu não preciso me sentir sensurada por querer coisas novas, por querer ser qualquer coisa além do que eu ando sendo agora, pois acredito que isso tudo seja amadurecimento e que é isso que a vida nos obriga quando vamos crescendo. 

Crescer, mudar, pensar e agir. Nesse rítimo, sem pressa e sem medo. Mas com a certeza de que não preciso perder o meu ser nas mudanças.


Yasmin Back



21.9.11

Friendship

Hoje acordei, abri a janela e ao me virar olhei inconscientemente para o meu mural de fotos pregado na parede. Estava cheio. Tão cheio que as fotos estavam quase caindo.

Continuei observando, até que as fotos que tenho com meus amigos me chamaram a atenção. Bateu aquela nostalgia, aquela saudade e então fiquei com esse sentimento o resto do dia.

Amigos.

Quando pronunciamos essa palavra é automático a quantidade de pessoas que vem até a nossa mente. Na quantidade de personalidades que conhecemos.
É complicado escolher a dedo quantos amigos podemos realmente chamar de amigos. A verdade é que ficamos indecisos demais quando precisamos decidir se aquela pessoa é um amigo ou um simples colega.

Não se engane. Colegas e amigos são duas coisas completamente diferentes e é nesse momento que precisamos saber diferenciá-los.
Colega é aquele que você convive, mas que não tem tanta intimidade para compartilhar coisas importantes. Amigo, é aquele que você possui liberdade de ter muitas coisas e uma delas é compreensão quando nenhuma outra pessoa consegue te entender.

Dizem que bons amigos estão em falta e eu, que considero isso algo importante, acho que é a mais pura verdade. Ultimamente ando me questionando se possuo bons amigos ou se eu apenas preciso aceitar que os amigos mudam.

Sim, todos mudam. É inocência demais achar que uma pessoa será a mesma sempre. Que ela irá gostar das mesmas coisas pelo resto da vida. Se fosse assim, tudo seria no mínimo monótono, já que a vida, apesar de parecer parada, é feita de mudanças o tempo inteiro.

Além das mudanças, acredito que poucas coisas em uma relação de amizade precisam ser modificadas. Porque não precisamos de alguém que fique nos lembrando o quanto somos estúpidos. Precisamos de alguém que mesmo não concordando, nos apoie apesar de tudo.

"Não aceito, mas estou com você. Te apoio no que precisar."

São típicas palavras que nos fazem pensar que a outra pessoa está enxergando além do que nossos olhos enxergam. Alguém que sempre vai estar um passo da gente e, esses que observam de fora nossas atitudes estão sempre mais preparados para aquele conselho que irá nos fazer pensar.

Nem todo mundo é bom com conselhos. Ninguém é perfeito, assim como não existe amizade perfeita.
Mas além disso, existem pessoas que se esforçam e se importam com a gente. Que gritam, xingam e dizem coisas que precisamos ouvir para o nosso próprio bem.

É sempre bom ter alguém para se divertir, mas também é muito mais importante alguém que esteja com você nas horas ruins e não apenas nas boas. Alguém que não te abandone quando você mais precisar de um ombro para chorar, espernear, borrar a maquiagem e dizer que aquele cara que você achou que amava, partiu o seu coração em pedacinhos. 

Alguém que te acompanhe até na hora de não fazer "nada". Alguém que faça promessas com você, planos, sonhos, segredos e fofocas. Alguém que te abrace, te bata, te xingue, mas que no final diga: Eu te amo!

Amigo que é amigo não julga, não difama e nem se aproveita. Amigo que é amigo, não se importa se você é gordo ou magro. Alto ou baixo. Rico ou pobre.

Amizade é feita de confiança e aceitação. Amizade está aí para mostrar que existem pessoas boas no mundo que não querem nada em troca e que te amam exatamente como você é. Porém, as pessoas se aproveitam desse fato e não sabem como esse valor é importante na vida de alguém.

Vou te dizer... Quem não sabe ser amigo, pouco sabe da vida.

                                                                                                        Yasmin Back

9.9.11

Meme: 10 fotos

Olá, bonitos.
Eu vi este meme em alguns blogs por aí e achei super interessante. Não resisti e aqui estou eu fazendo o meu meme das 10 coisas que mais amo. Então, achei que seria legal compartilhar com vocês esse tipo de coisa e também para dar um ar mais alegre por aqui, já que esse não é o meu estilo de post. Mas não importa, variar um pouco é sempre bom.
Então vamos lá.


1. A menina que roubava livros.


"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler."


Foi exatamente essa frase que me chamou atenção e então eu tive que parar e ler esta história. O livro é basicamente o amor da minha vida, sou completamente apaixonada por ele. Confesso que o blog e todas as minhas contas nas redes sociais perdidas por aí, são em homenagem à ele.
A história se passa na época da segunda guerra mundial (que por sinal é um dos meus temas preferidos). Liesel Meminger é a protagonista juntamente com a Morte que narra a história o tempo inteiro. Liesel saiu suficientemente viva de três ocasiões para que a Própria Morte parasse para contar sua história. Desde o início de sua vida na Rua Himmel em Molching uma cidadezinha próxima de Munique na Alemanha nazista, ela teve que se encontrar formas de se convencer do sentido de sua existência. 
Apaixonada pelas palavras sem nem ao menos conhecê-las direito, Liesel vai desenvolvendo uma certa obsessão por livros desde que trazia escondido na mala um único livro, "O manual do coveiro". Este foi o primeiro de vários livros que a garotinha roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
Não sei dizer o porque de eu ter me apaixonado por este livro, mas posso dizer que é sim o melhor livro que eu li em toda minha vida e confesso que morro de ciúmes dele. Já até perdi a conta de quantas vezes eu o li. 
Markus Zusak recebeu um dom fantástico de escrever e arrisco dizer que ninguém consegue encontrar as palavras como ele consegue. É simplesmente perfeito e encantador.






2. Séries de TV


Sou sem dúvida uma série maníaca. Já faz alguns anos que eu acompanho séries de TV. Entrei para esse mundo e acabei me conformando com o fato de que não é fácil abandoná-lo, até porque eu não pretendo fazer isso.
A primeira série que eu me apaixonei foi CSI Las Vegas. Foram bons tempos de série e ainda são, mas acabei perdendo o interesse conforme alguns atores que eu admirava foram abandonando a série, apesar disso ela tem um cantinho especial no meu coração. Depois de CSI vieram outras, até que eu me vi apaixonada por um médico, ranzinza, misantropo e completamente genial chamado Gregory House.
Quem acompanha essa série, entende muito bem como é fácil se apaixonar por ele. 
Eu me vi apaixonada não só pelo personagem, como também pelo ator e hoje, Hugh Laurie, é um dos meus maiores ídolos. É incrível como a gente pega um amor não só pelo personagem principal, mas por todo o elenco. Eu a acompanho há bastante tempo, vivo mais no mundo de House MD do que no meu próprio mundinho. Leio os spoilers, sei sobre cada passo da série desde os atores até os produtores. Então estou sempre por dentro do assunto.
Não sei, House MD se tornou minha série preferida e a minha alegria, já que não sei explicar como é bom assistir os episódios. É preciso muito amor






3. Café


Eu simplesmente amo. Assim mesmo sem saber o porquê. Café é uma das maravilhas desse mundo e pode parecer clichê até demais dizer que é apaixonado por ele, mas existe bebida melhor? Na minha opinião, não.
Viciei tanto em café que hoje em dia a pobre da cafeína não faz mais efeito no meu organismo. Adoro provar todos os tipos, mas os meus preferidos são o espresso e o capuccino.
Café é bom, café é bom demais. No inverno é uma delícia, no verão também. Não importa, eu simplesmente amo.






4. Xícaras


Já que vocês já sabem que eu amo café, já podem imaginar a coleção de xícaras que eu possuo. Eu tenho várias. De todos os tamanhos e cores. Amo todas elas e fico até com dó de usá-las.
É uma coisa estranha colecionar xícaras, mas eu acho super divertido, pois as pessoas até sabem como me presentear. São o meu xodózinho.






5. Fotografia.


Desde que eu me conheço por gente, amo fotografar. Quando eu era criança, mamãe dizia que eu vivia fazendo pose quando via uma máquina. Acho que é coisa de destino mesmo, já que eu recebi o dom da fotografia ou pelo menos é isso que todo mundo diz.
Eu amo fotografar. Amo mesmo o que faço e acredito que tenho talento. Não é como se você pudesse sair por aí fotografando tudo e se achar o profissional. Não, não é assim porque sei que existe uma grande variedade de estudo em cima dessa arte.
Eu acredito que você precisa gostar da coisa, precisa sentir em cada clique que aquilo dará uma boa fotografia. Não é algo que você simplesmente pode escolher, ou você tem o dom ou não tem. Na vida é assim que funciona.
Fotografia é uma das coisas mais lindas do mundo, são momentos capturados que depois de um tempo trazem uma nostalgia danada. É bom demais e tenho um orgulho enorme dessa arte.




6. Música


Raro é conhecer alguém que não goste, né? O que seria da vida sem música? O que seria de nós sem uma melodia para nos fazer chorar, sorrir, gritar, pular e cantar junto?
Ah, não seriamos nada. A vida seria triste demais.
Eu adoro musica, adoro mesmo e respeito todos os gostos.
Eu tenho os meus e não acho que fulano deveria ser recriminado só porque gosta de forró, rock, pop, reggae ou sei lá o quê.
É música. É o som da vida. Não tem essa de gosto bom ou ruim. Tem que saber respeitar e respeitando é o que vale.






7. Inverno


Ah como essa estação é clichê. Mas que saber? Eu não ligo.
Eu adoro o inverno. Adoro o frio, mas não gosto de sentir frio. Dá pra entender? Eu sei que é complicado.
A questão é que o inverno é uma das mais belas estações do ano. As pessoas ficam mais bonitas, os lugares, os sentimentos. Tudo fica mais profundo, mais intenso.
O inverno nos dá vontade de ficar em casa, tomar aquele cafézinho gostoso, abraçar quem a gente ama, ficar debaixo das cobertas e fazer um amor gostoso.
Olha, Brasil. Terra do sol, do verão, das praias e da curtição... O inverno é lindo, é maravilhoso. Vamos apreciar sua beleza sem discriminação.




8. Dormir


Eu sou nada mais, nada menos do que uma boa de uma dorminhóca. E acredito que nada seria sem uma boa noite de sono. Segundo especialistas, dormir faz bem então, por que discordar não é mesmo?
É uma das coisas que eu amo fazer e faço sem reclamar. Não gosto nem um pouco que interrompam o meu precioso descanso, por isso respeito os demais.
Faz bem ter uma vida equilibrada. E ter um sono tranquilo e controlado é melhor ainda.
Lembro-me da época em que tive problemas para dormir, foram dias e madrugadas difíceis, mas graças à Deus isso passou e então voltei a ser uma pessoa que dorme horas seguidas sem problemas.




9. Pet


Acredito, sem problema nenhum, que amor de bichinho de estimação é um dos mais sinceros dessa vida barata.
Tem coisa mais gostosa do que chegar em casa e ser recebida com tanto carinho assim de graça sem pedir nada em troca? Eu acho que não.
É muito bom ver aquele rabinho abanando para todos os lados, aquela correria com um simples brinquedo de pano, o olhar pidão de quem quer comer algo que não pode.
Eu amo minha cadelinha. A Bella é uma Shi Tzu de dois anos que é a coisinha mais linda da minha vida e que tenho um amor sem limites por ela.
É o meu "floquinho" como eu vivo chamando-a. Perto dela viro a Felícia e posso ver como ela se cansa de tanto que eu vivo apertando-a. Olhem só, tem como não amar essa coisinha gostosa? *-*




10. Pais


Se tem uma coisa que não se mede nessa vida, é amor de pai e mãe. A gente cresce e passa a vida inteira aprendendo que esses dois são as pessoas mais importantes do mundo.
E de fato são. Nos deram a vida, nos dão educação, nos dão amor incondicional e apoio o tempo inteiro. 
Nessa vida não existe gente perfeita, por isso acredito que não existam pais perfeitos, mas uma coisa eu tenho certeza... Ninguém nasce sabendo como ser pai e mãe.
Isso se aprende com a experiência então podemos reclamar, gritar, discutir com eles sempre, mas no final das contas não podemos culpá-los. Ninguém disse para eles como é que funciona essa coisa de criar os filhos.
Eu amo meus pais. Amo mesmo e agradeço cada dia por tê-los, pois tenho muito medo de perdê-los e sei que um dia os perderei, mas tenho que agradecer a cada dia por ser filha deles. Tenho orgulho. Orgulho mesmo.
Não tenho vergonha de dizer que ando de mãos dadas com minha mãe. Não tenho vergonha de dizer que ando abraçada com meu pai. Muito menos tenho vergonha de dizer que toda noite preciso dar um beijo em cada um antes de ir para cama.
Ninguém deveria ter vergonha desses "velhos", pois eles são os únicos capazes de perdoar cada burrada da gente. A cada passo nosso eles estão ali para nos segurar.
Mãe e pai são, sem dúvidas, nossa base.






PS: Estou ficando craque em postagens grandes. 

2.9.11

Sobre medos.

Eu não sei. Apenas senti necessidade de falar sobre isso. Medos.


Está para nascer uma criaturinha nessa vida malandra que não sinta medo de algo. Eu não irei mentir, não acredito nem um pouco quando enchem a boca e dizem: "Medo? Não sinto, não vejo, nem nunca soube o que é."


Ah, colega, você já viu sim. Já sentiu e sabe muito bem o que é.


O medo é aquela coisa que embrulha o seu estômago quando você não sabe como lidar com seus sentimentos. Medo é aquilo que você sente quando está prestes a perder alguém. Pode ser também aquele arrepio na espinha quando você vê filmes de terror, que por sinal está lotado dele.


Eu particularmente me considero uma pessoa medrosa. Sim, assumo com a cabeça erguida. 
Tenho medo de muita coisa, tenho medo até de mim. Da vida, das pessoas, dos acontecimentos e bizarramente morro de medo de palhaços. Acho até que existe um nome para esse tipo de coisa, uma coisa cientificamente comprovada. De qualquer forma, eu tenho medo, ah eu tenho sim.


Eu não sou de contar para as pessoas esse meu medo bizarro. Todos riem e acham engraçado, mas vou te dizer uma coisa: Não é. É apavorante e completamente horrorosa a sensação quando vejo um.
Não é como se eu entrasse em desespero quando vejo estampado em objetos, roupas ou sei lá o quê. Não. Não é isso. Eu tenho medo do palhaço, da pessoa vestida dele que se comporta com um amigo especial, sempre alegre, feliz e empolgado. Empolgado até demais.


Eu me forço a manter o controle, não é fácil, mas me seguro para não me desesperar. Respiro fundo quantas vezes forem precisas. Sei que a pessoa vestida talvez não tenha conhecimento dessa minha fobia, mas eu evito chegar perto. Não gosto nem de ver.


O que eu aprendi sobre meu medo? Aprendi o que todo mundo aprende. Devo enfrentá-lo, mas não possuo coragem. E isso é só o que acontece com pelo menos metade da humanidade. Somos tão medrosos, tão desmotivados. Temos aquela gigantesca palavrinha que gruda em nós como chiclete velho: "E se...". Nada.


Depois disso não vem nada além do fato de que muitos de nós nos escondemos atrás dos nossos medos e usamos eles como desculpa. Levantar, olhar na cara dele e dizer, "Ei! Eu posso com você!", é algo no mínimo difícil, mas não é impossível.


É muito fácil alguém lhe apontar o caminho te dizendo sempre que isso tudo que você sente não é nada demais. É bobagem, papo furado, coisa da sua cabeça. Mas me diz uma coisa, se é coisa da minha cabeça, por que somos tão cheios de medos? Se isso tudo é bobagem, por que carregamos tantos e sempre que tentamos superá-los, acabamos dando de cara com um muro, uma barreira?


Então, por que?


Talvez, só talvez, o medo seja aquilo que nos impede de cometermos tantos erros e ao mesmo tempo nos impede de fazer o certo. É o tipo de coisa louca, mas quer saber? É bom deixar como está. Anda funcionando assim, não é?


Com o tempo a gente descobre a resposta certa ou então viveremos com esse mistério até o fim. E saiba, colega, é preciso não ter medo, mas já que temos por que não assumir? É mais bonito, é mais digno.


Então me diz aí... qual o seu medo?


                                                                                                            - Yasmin Back